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Mostrando postagens de 2020

Obrigada, "Se liga nessa História"!

Como o texto anterior, esse não conta com a participação da Menina, do Sábio e de todos os seus amigos. É, como próprio nome já diz, um agradecimento.

Desabafo

Esse texto não faz parte do enredo de "A Menina e o Sábio". Como o próprio nome diz, é um desabafo.

Take a deep breath

O Sábio assistia a um filme quando a Menina apareceu em sua sala arrumando o vestido com as mãos. Ela fazia isso com frequência, percebera o Sábio. - Deus! Você me assustou. – A Menina sorriu. - Desculpe-me! Não foi minha intenção. Você parecia querer minha companhia... – O Sábio riu. - Talvez eu quisesse mesmo. – A última vez que a vira fazia tanto tempo que o Sábio achava que a Menina não voltaria. - Você está errado. Eu não iria embora sem dizer adeus. – O Sábio parou o filme, foi à cozinha e pegou um copo d’água. Chegou quase a oferecê-la, mas, no último segundo, lembrou que sua Grande Amiga não estava realmente sentada em seu sofá, mais uma vez, ajeitando o vestido. - Não estou com sede. – Falou a Menina brincando. O Sábio colocou a garrafa na geladeira e voltou a sentar no sofá. Ele tomou dois goles de água, colocou o copo em cima da mesinha que ficava em frente ao sofá e pegou o controle remoto antes de olhar para a Menina. - É um bom filme. – Disse ele apontando co

Viagem no tempo: rebobinando

Em quase todos os “31 de Maio” que vieram depois que Lívia se foi, o Sábio sonhava com algum momento da história dos dois. Infelizmente, as imagens sempre apareciam desbotadas, ou melhor, um tanto embaçadas. Certa vez, o Sábio sonhou com um dos dias mais difíceis de sua vida, algumas semanas depois que Lívia foi embora. Francisco estava deitado na cama, de olhos fechados, virado para o lado da parede. Ao abri-los, uma de suas memórias com Lívia se refez. Ela fazia o braço do Menino de travesseiro. Os dois conversavam de madrugada sobre o futuro, um olhando no olho do outro. - Um sonho? - Francisco assentiu. – Qualquer um? - Qualquer um! – Lívia sorriu. - Escrever uma canção. - Escrever uma canção? Você já fez isso. - Não qualquer canção, A Canção. Com “C” maiúsculo. - E tem diferença? - Não sei. Ainda não escrevi. – Respondeu Lívia. – Sua vez. – No presente, uma lágrima teimosa escapuliu sem permissão. Ao tentar tocá-la, a imagem se desfez, lembrando o Menino que a