Sobre meu Primeiro Amor, Eduardo! Não faz parte da história da Menina e do Sábio!
Alegria estava
sentada sozinha no seu lugar predileto, um jardim abandonado da faculdade, onde
um dia sonhava estudar. Ela conversava com o céu sobre aqueles dias tristes.
Tristes porque Alegria transpirava saudade, saudade dele, do seu Primeiro Amor que trazia
luz a sua vida. Por mais que tentasse, a saudade não cedia. Ela já conversara com a sabedoria, com o amarelo, com o sotaque, com
todos aqueles “portos-seguros”. Até com a distância Alegria conversara.
Infelizmente nenhum deles tinha ajudado Alegria a respirar. Ela recorreu até
as palavras, mas ao invés de diminuí-la, quanto mais ela escrevia, mais saudade
sentia. Talvez, Alegria ainda não soubesse ou se soubesse, preferia ignorar.
Talvez o antídoto para saudade fosse a própria saudade, o Primeiro Amor. Se ela
transbordasse o que sentia, talvez assim, a saudade iria embora, preencher uns
inteiros ou outros tantos vazios. Talvez.
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