No que vocês acreditam?
A Menina e o Sábio - Destino e Acaso
Fazia um ano que a Menina e o Sábio se
conheciam. Eles decidiram então visitar o lago onde tudo começara. O lago onde
a Menina lembrou ao Sábio o que fazia dele tão sábio.
- Nem parece que faz um ano que nos conhecemos. – A Menina riu dessas palavras. O Sábio achou estranho. Do que ela estava rindo? Ele não falara nada engraçado. Ou será que falara? O Sábio não tinha certeza, mas a Menina sempre agia de uma maneira só dela. Por isso, rir por nada talvez fosse a maneira mais adequada para ela, para a Menina que trazia tanto consigo, mais do que ele sabia. – Estou com sorvete no rosto? – Perguntou o Sábio, lembrando-se do sorvete de menta que acabara de tomar. Dessa vez, ela gargalhou.
- Nem parece que faz um ano que nos conhecemos. – A Menina riu dessas palavras. O Sábio achou estranho. Do que ela estava rindo? Ele não falara nada engraçado. Ou será que falara? O Sábio não tinha certeza, mas a Menina sempre agia de uma maneira só dela. Por isso, rir por nada talvez fosse a maneira mais adequada para ela, para a Menina que trazia tanto consigo, mais do que ele sabia. – Estou com sorvete no rosto? – Perguntou o Sábio, lembrando-se do sorvete de menta que acabara de tomar. Dessa vez, ela gargalhou.
- Não se preocupe. O vento já levou a gota
de sorvete que o Sábio derramou na camisa. – Ele olhou para baixo e viu a
pequena mancha verde que coloria sua blusa branca.
- Droga! – Falou o Sábio baixinho. Depois
riu de si mesmo por se irritar com algo tão pequeno. Dessa vez, os dois riram
juntos. Eles permaneceram alguns minutos sem dizer uma única palavra até o
Sábio interromper o silêncio. – Sabe, se você estivesse realmente aqui, não que
você não esteja... - Ele parou para respirar e quem sabe assim, pôr as idéias
no lugar. - Você entendeu. - Falou ele coçando a cabeça sentindo-se bobo. -
Acho que eu estaria me perguntando quem a trouxe.
- Quem me trouxe? – A Menina pediu que ele
fosse mais claro. Não que ela não soubesse o que se passava dentro de sua
mente... Ela gostava de ouvi-lo falar sobre suas incertezas.
- Doce Menina, você acredita em destino ou prefere acreditar no acaso? – Perguntou o Sábio curioso. A Menina sorriu e olhou nos olhos do amigo. Até então os dois encaravam o lago.
- Doce Menina, você acredita em destino ou prefere acreditar no acaso? – Perguntou o Sábio curioso. A Menina sorriu e olhou nos olhos do amigo. Até então os dois encaravam o lago.
- Prefiro acreditar que o Destino e o
Acaso são como velhos amigos que se complementam. Você não? – A resposta da
Menina deixou o Sábio pensativo. Ele nunca tinha parado para pensar no Destino
e no Acaso dividindo o mesmo espaço.
- Será? – Perguntou ele mais para si do
que a para a Menina.
- Quem sabe? Gosto de acreditar que sim. –
Os dois voltaram a observar o lago e o Sábio jogou algumas pedrinhas na água
para ver se conseguia fazê-las dar três passos na água. Quando adolescente, o
Sábio costuma passar horas brincando com Lívia na beira de um lago parecido com
esse.
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