Não faz parte da história da Menina e do Sábio:
Era noite de lua cheia. Alegria voltava para casa de ônibus. Ela olhava para o céu através da janela, imersa em seus retalhos coloridos. A tristeza de um passado recente, que foi embora cedo demais, acompanhava Alegria do sol a lua, preenchendo aquele dia do segundo mês sem o “dois”, o “dois” sem forma, cor ou som. Quanto mais o céu corria, mais saudade do Amigo, ela sentia. Porque observando o azul escuro e as cores ao redor, Alegria percebia: a cidade estava cheia de lembranças dos dois, lembranças felizes, em que os sorrisos e as gargalhadas foram os protagonistas daquelas cenas, hoje tão distantes. Mas, revivê-las no presente, naquela volta solitária para casa, não faziam dela, uma boba sorridente, e sim uma luz tristonha e sem esperança.
- Quando a dor irá embora - Perguntou desesperada para Lua. Infelizmente, a Lua não sabia. Só o vento ponderava: - Quando as palavras não formarem mais perguntas como esta em seu coração?!
- Quando a dor irá embora - Perguntou desesperada para Lua. Infelizmente, a Lua não sabia. Só o vento ponderava: - Quando as palavras não formarem mais perguntas como esta em seu coração?!
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