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A farmacocinética do Coração

Porque como diria minha psicóloga amada, Amandis, "Perdoar é libertador". Eu queria publicar esse conto no dia 06, no aniversário de 9 anos no Blog, mas não ficou pronto (provavelmente, ainda não está como eu quero, mas eu preciso muito compartilhá-lo próximo a data de aniversário, principalmente se for em um dia que se parece muito com o 06, só que de cabeça para cima). Espero que gostem!



Segunda-feira, 20 de Dezembro de 2010

A Menina e o Menino estavam deitados na cama do quarto dele cobertos com um lençol de retalhos. Eles se abraçavam e conversavam sobre a vida, como sempre faziam quando estavam juntos. Poucas coisas são tão preciosas quanto escutar e ser escutado. O relacionamento dos dois era muito baseado no diálogo e se fortalecia um pouco mais a cada dia. Era um amor bonito de se testemunhar. Hoje, eles falavam sobre a ceia de natal que ocorreria em poucos dias. Francisco estava preocupado com o Pai, porque o Avô paterno, seu Xavier, chegaria a Serrapilehira na quarta-feira para passar as festividades de fim de ano e o mês de Janeiro inteiro com a família, como fazia há sete anos. Para ser mais precisa, a tradição começara antes de a família de Francisco voltar a sua cidade natal. Depois que seu Xavier casou pela segunda vez (trinta e cinco anos atrás), ele se mudou com a esposa para uma cidade próxima. Então, durante muito tempo, ele praticamente sumira da vida do filho e só visitava os netos uma vez a cada três anos. No entanto, nos últimos sete anos, o Avô do Menino tentava uma reaproximação. Ele queria se redimir pelo tempo que não agira como um pai de verdade. Desejava poder voltar no tempo para fazer as coisas da maneira correta, mas isso não era possível. Por isso, a única alternativa disponível, em casos como esse, é aceitar o erro cometido, reconhecê-lo e pedir perdão, e isso nem sempre é fácil. Talvez, seja melhor dizer que é quase sempre difícil agir desse jeito.

– Ele chega de que horas na Quarta-feira? – Perguntou Lívia.

– Acho que de manhã bem cedo. Ele ficará no quarto de hóspedes dessa vez. – Francisco ficou em silêncio por alguns segundos antes de voltar a falar: – Não entendo como meu Pai ainda não deixou toda essa história para trás. Já faz tantos anos! Por mais que eles conversem muito e riam juntos quando Vovô Xavier vem nos visitar, eu consigo perceber que existe certa resistência da parte do meu pai em aceitá-lo de volta. – O Menino suspirou. – E sei que o Vovô também percebe. – A Menina pensou um pouco em como deveria colocar em palavras as suas percepções.

– Você já ouviu falar em farmacocinética? – Francisco se afastou um pouco de Lívia sem, no entanto, desfazer o abraço para olhá-la nos olhos. Ele franzia o cenho. Às vezes, Francisco ainda se surpreendia com a forma que Lívia encontrava de chegar ao ponto. Ela achou graça da reação do Namorado. – Tenha paciência. Fará sentido em alguns instantes. – O Menino desfez a distância e respondeu a pergunta da Menina:

– Nunca ouvi falar em farmacocinética!

– Lembra que semana passada eu fui parar na emergência por conta de uma reação alérgica?

– Lembro sim! Você descobriu que é alérgica àquele anti-inflamatório! Como é mesmo o nome dele?

– Cetoprofeno! Depois que voltei do hospital, fui pesquisar sobre farmacologia para entender melhor sobre a ação do fármaco. Aliás, descobri que o cetoprofeno é um anti-inflamatório não esteroide derivado do ácido propiônico (não que isso seja relevante para a nossa conversa) – O Menino sorriu. Ele achava divertido como a Menina gostava de estudar coisas aleatórias por acreditar que conhecimento nunca era demais. – Meu pai até pegou alguns livros de farmacologia emprestados na biblioteca da Federal.

– Minha Lilica não faz nada pela metade. – A Menina sorriu e abraçou o Menino com mais força, sendo correspondida por ele.

– Não faço mesmo. Pelo menos, na maioria das vezes. – Francisco riu. – Pronto para fazer uma viagem inesquecível ao mundo espetacular da farmacologia?

– Mais do que pronto! – Falou o Menino, entusiasmado! – Preciso me preparar para quando começar a faculdade de medicina. Eu com toda certeza precisarei desses conhecimentos. – O comentário do Menino fez a Menina sorrir!

– Então, vamos lá! – Francisco amava testemunhar a empolgação de Lívia. Ver a Menina assim tão contente deixava o Menino muito feliz. – Não sei se você sabe, mas entre a administração do fármaco e a obtenção da resposta desejada existe um longo caminho a ser percorrido. Esse longo caminho nem sempre é perceptível, se levarmos em consideração o alívio quase instantâneo que alguns medicamentos desencadeiam. No entanto, para ser bem sucedido, o fármaco precisa atravessar as barreiras fisiológicas existentes no corpo (que tem como função proteger o organismo dos efeitos de substâncias estranhas) (1-3). A absorção deles pode ocorrer através de vários mecanismos desenvolvidos para explorar ou quebrar essas barreiras (1-3). Depois de absorvido, o fármaco utiliza sistemas internos de distribuição, como os vasos sanguíneos e os vasos linfáticos, para alcançar o seu órgão-alvo numa concentração adequada (1-3). Ademais, a capacidade de o fármaco acessar o seu alvo também é limitada por diversos processos que ocorrem no próprio paciente (1-3). Esses processos são comumente divididos em duas categorias: o metabolismo, em que o organismo inativa o fármaco a partir da degradação enzimática (primariamente no fígado), e a excreção, em que o fármaco é eliminado do corpo (principalmente pelos rins e pelo fígado, bem como nas fezes) (1-3). Esses quatro processos (absorção, distribuição, metabolismo e excreção) constituem a farmacocinética!

– Então quer dizer que a farmacocinética estuda o percurso do fármaco no nosso organismo, desde a administração até a sua excreção?!

– Exatamente! Deixe-me explicar mais detalhadamente... Assim que é administrado, o fármaco precisa vencer certas barreiras físicas, químicas e biológicas para alcançar seus locais de ação moleculares e celulares (1-3). A membrana com dupla camada lipídica é um excelente exemplo disso (1-3). Aliás, se existe alguma coisa que levamos do ensino médio é a estrutura da membrana plasmática (1-3). – O Menino riu.

– É, muito provavelmente, a única coisa que eu ainda lembro depois do vestibular. – Depois desse breve comentário, a Menina voltou aos trilhos:

– A Membrana plasmática possui um cerne de lipídios hidrofóbico e uma superfície hidrofílica em contato com os ambientes extracelular e intracelular aquosos (1-3). Essa disposição espacial (hidrofílica na superfície e hidrofóbica na região central) permite que pequenas moléculas não polares, como os hormônios esteroides, difundam-se facilmente através das membranas (o mesmo não acontece para com os fármacos caracteristicamente grandes e polares) (1-3).

– Faz sentido! – Ponderou o Menino – O que a evolução preparou para driblar essas dificuldades? Eu tenho um palpite! – A Menina sorriu!

– Não esperava menos do meu futuro médico preferido!

– E você terá outros médicos?

– Abestalhado! – O Menino sorriu. – Qual é o seu palpite?

– As proteínas transmembrana! – Lívia se afastou um pouco e alcançou a boca de Francisco. A Menina achava que o Menino merecia um beijo. – Se eu acertar mais coisas, ganharei mais beijos? – Em resposta, Lívia deu mais um beijo no Namorado!

– Como você disse, existem as proteínas transmembrana. No caso desses fármacos (os grandes e polares), a presença de proteínas transmembrana (específicas para o fármaco e para moléculas endógenas relacionadas) é essencial para tornar essa passagem possível (1-3). Quando eles se ligam a superfície extracelular da proteína, esta proteína sofre alteração em sua conformação, que pode não depender de energia (denominada difusão facilitada) ou pode exigir a entrada de energia (denominada transporte ativo) (1-3).

– Transporte ativo? Que nem a bomba de sódio e potássio? – Perguntou o Menino.

– E você disse que só se lembrava da composição lipoproteica da membrana plasmática.

– Acho que mereço outro beijo! – A Menina riu. O Menino ganhou outro beijo.

– Continuando... Essa mudança conformacional permite ao fármaco ter acesso ao interior da célula, onde é liberado (1-3). É importante salientar que a velocidade de difusão, em um modelo ideal (em que fatores complicadores, como gradientes iônicos, de pH e de cargas são desconsiderados), depende do gradiente de concentração do fármaco através da membrana e da sua espessura, área e permeabilidade (1-3). Uma maior concentração de fármaco fora da célula, por exemplo, tenderia a favorecer a entrada efetiva dele na célula; entretanto, se tanto o interior da célula quanto o fármaco tiverem cargas negativas, é possível que a sua entrada efetiva seja impedida (1-3). – A Menina interrompeu a explicação para fazer um comentário: Só que esse modelo não traduz a realidade com precisão. Ele serve como referência, como ponto de partida para aquilo que se deseja estudar. Na prática, todos esses fatores importam e são eles que fazem com que exista uma diferença entre aquilo que se é esperado e aquilo que de fato é.

– Ainda não consigo entender o que você está querendo dizer!

– Pense no perdão como um remédio para a alma, para o coração. Em um modelo ideal, a farmacocinética seria muito simples: seu avô pediria perdão, seu pai aceitaria na hora e eles seguiriam em frente, deixando para trás todos esses anos de ausência. No entanto, existem algumas variáveis que fazem com que o tempo que leva para o efeito ser percebido aumente. – O Menino finalmente começara a compreender. – Deixe-me usar um dos processos farmacocinéticos para explicar melhor – Lívia organizou mentalmente as informações que tinha antes de voltar a falar. – Quando as barreiras existentes ao fármaco são superadas, por exemplo, a quantidade dele disponível para determinado órgão-alvo a partir da circulação sistêmica (afinal a maioria deles alcança seus locais de ação diretamente dela), precisa ser suficiente para que o fármaco seja eficaz (1-3).

– Então, uma dose muito pequena, menor do que a dose mínima, não seria suficiente para obter efeito desejado!?

 – Exatamente! – Confirmou a Menina – Portanto, fatores que influenciem esse valor, como a via de administração utilizada, devem ser levados em consideração na hora de definir a dose (1-3).

– Existem muitas vias? – Perguntou o Menino, curioso.

Existem algumas, como, por exemplo, a enteral (ou oral) e a parenteral (que engloba a subcutânea, a intramuscular, a intravenosa e a intratecal) (1-3). Quando fui à emergência semana passada, a enfermeira administrou um dos fármacos pela intramuscular e um segundo pela intravenosa.

– Queria ter visto a sua expressão na hora da agulhada. Pena que Miguel não filmou o momento! – Foi o Irmão Mais Velho da Menina que a levou ao pronto-socorro.

– Felizmente, ele não filmou!

– Poxa! – “Lamentou” o Menino. – O que você descobriu sobre essas vias? – Perguntou Francisco, voltando ao assunto.

– Muitas coisas fascinantes! – Respondeu a Menina, entusiasmada. – Sobre a via enteral, descobri que ela explora os pontos fracos existentes nas barreiras das defesas humanas, porém, ao mesmo tempo, expõe o fármaco a ambientes ácido (estômago) e básico (duodeno) rigorosos, passíveis de limitar a sua absorção (1-3). Sabia que existem alguns fatores que limitam a absorção gastrintestinal do fármaco?

– E quais seriam eles? Vários?

Você nem imagina! Influenciam a absorção gastrointestinal do fármaco: o conteúdo intestinal (se alimentado ou em jejum), a motilidade gastrintestinal, o fluxo sanguíneo esplâncnico (em outras palavras, visceral), o tamanho da partícula e formulação, os fatores físico-químicos (incluindo algumas interações entre fármacos) e os polimorfismos genéticos nos transportadores, bem como a competição fármaco-fármaco pelos mesmos (1-3).

– Nossa! São muitas questões a serem consideradas. – Ponderou o Menino – Nunca tinha parado para pensar que todos esses fatores afetariam a absorção do fármaco.

– Também não! Acho que preciso me dedicar mais a biologia. Apesar de sempre estar lendo algo relativo ao conteúdo de disciplinas não relacionadas a matemática, sinto que tenho deixado o estudo da vida meio de lado. Estarei mais atenta para não voltar a cometer esse erro. Não posso decepcionar Mendel e companhia. Falando em Mendel, recomendo o livro “O Monge no jardim”. É incrível! Não que isso seja relevante para a nossa conversa. – O Menino riu.

– O que mais você descobriu?

– Deixe-me pensar! – Francisco esperou. – Depois de atravessar o epitélio gastrintestinal, os fármacos são transportados pelo sistema porta até o fígado antes de passarem para a circulação sistêmica (1-3).

– Sistema porta? Não me lembro disso! – Comentou o Menino.

– É um sistema de vasos através dos quais o sangue, depois de percorrer uma rede de capilares, é transportado por um segundo grupo de capilares antes de retornar à circulação sistêmica – Depois de explicar esse pequeno detalhe, a Menina voltou a falar sobre a via de administração enteral (4). – Todos os fármacos administrados por essa via estão sujeitos ao metabolismo de primeira passagem (1-3)...

– Metabolismo de primeira passagem? Não me lembro de ter ouvido falar disso nas aulas de biologia. Aliás, acho que não aprendemos nada disso no ensino médio ou, talvez, depois do vestibular minha memória engavetou tudo o que vimos nas aulas. – A Menina riu.

– É bem provável!

– Engraçadinha!

No metabolismo de primeira passagem, as enzimas hepáticas podem inativar uma fração daquilo que é ingerido, o que reduz significativamente a concentração do fármaco que alcança a circulação sistêmica e, consequentemente, o órgão-alvo (1-3).

– Suponho que essa desvantagem não seja observada nas vias não-enterais!? – O Menino ganhou mais um beijo.

– BINGO! As vias não-enterais realmente não estão sujeitas a esse metabolismo. No caso da administração parenteral, os fármacos podem ser administrados no tecido vascularizado ou injetados diretamente no sangue ou no líquido cefalorraquidiano (1-3). A administração tecidual resulta em uma velocidade de início de ação que difere entre os vários tecidos do corpo, dependendo da taxa de fluxo sanguíneo existente no local (1-3). Por exemplo, a administração subcutânea no tecido adiposo pouco vascularizado resulta em início mais lento do que a sua injeção em espaços intramusculares bem vascularizados (1-3). A introdução direta do fármaco na circulação venosa (via intravenosa), por sua vez, faz com que ele alcance mais rapidamente o seu órgão-alvo (1-3). – Nesse momento, a Menina afrouxou o abraço para olhar o Menino nos olhos. – O que quero dizer com tudo isso é que, assim como diferentes fatores afetam o tempo que leva para um fármaco fazer efeito, muitas questões influenciam o tempo necessário para que as dores do coração sejam medicadas. A farmacocinética dos remédios que existem para a alma também não é tão simples. O percurso tem lá as suas surpresas... – Lívia desfez a distância e voltou a abraçar Francisco com força. Ele retribuiu.

– E que questões afetariam a farmacocinética do coração? – Perguntou Francisco.

– Lembra quando você me contou sobre uma conversa que ouviu sem querer de seu pai com a sua mãe? – O Menino não respondeu. Esperou a Menina voltar a falar! – Nessa conversa, você disse que seu Pai contou sobre as inúmeras vezes que seu Avô não esteve presente nos campeonatos de futebol que ele participara na infância e na adolescência. Você me disse que seu Avô marcou de ir com o seu Pai ao estádio de futebol para assistir ao jogo de Serrapilheira pela primeira vez, mas, de última hora, desmarcou sem explicar o porquê. Ele não esteve na formatura do filho do ensino médio. Também não compareceu a colação de grau quando o filho foi laureado.

– Ele também disse para a minha mãe que procurava o pai para pedir dicas de como convidá-la para sair, mas ele sempre estava ocupado com outras coisas. – Continuou Francisco – No casamento deles, inclusive, Vovô Xavier passou pouquíssimo tempo na festa. Na verdade, ele só viu a cerimônia. Vovô também não estava aqui quando minha mãe sofreu o aborto do primeiro filho... – Experienciar, mesmo que em pensamentos, todas aquelas ausências deixou o Menino triste.

– Ele passou a vida toda sem uma referência paterna. Passou todo esse tempo sendo deixado de lado. – Continuou a Menina. – Imagine quantos abraços ele deixou de ganhar do pai em momentos que apenas abraços bem apertados podem transbordar toda a alegria experimentada ou podem consolar todas as dores sentidas na aventura que é estar vivo? – A Menina tinha razão, pensou o Menino. – Tudo isso. Todos esses momentos não vividos ao lado do seu Avô ajudaram a formar essa resistência que seu Pai carrega até hoje. Por isso, deve ser tão difícil derrubá-la! Perdoar, para muitas pessoas, não é fácil. Acho, inclusive, que perdoar é difícil para a maioria das pessoas. Isso porque exige de quem oferece o perdão a imersão em momentos dolorosos que, muitas vez, preferimos não revisitar. – Os dois passaram um momento em silêncio refletindo sobre tudo aquilo que tinham conversado e compartilhado.

– Acho que, nesse caso, ajudaria se a via escolhida fosse a intravenosa! – Concluiu o Menino. A Menina riu.

– Também seria uma mão na roda se uma dose de ataque fosse utilizada!

– Dose de ataque?

– Isso! – Respondeu Lívia. – Se o tempo necessário para alcançar a concentração do fármaco no estado de equilíbrio dinâmico desejada for muito lento, é possível utilizar uma dose de ataque para atingir a concentração terapêutica mais rapidamente (1-3).

– E o que seria a dose de ataque nesse caso? – A Menina refletiu por alguns segundos antes de responder.

– Se eles falassem abertamente sobre esse assunto, ao invés de fingirem que os anos de ausência não existiram, ajudaria bastante!

– Será que isso acontecerá algum dia? – Perguntou Francisco mais para si do que para Lívia.

– Não sei! Mas eu espero que sim! – Disse a Menina e então completou: – O meu sogro e o meu sogro duas vezes não me decepcionarão!

– Sogro duas vezes? – Perguntou o Menino.

– Avô é pai duas vezes, não é? – O Menino riu. – Então, o pai do meu sogro é meu sogro duas vezes.

– Faz sentido. – Naquele momento, a esperança preenchia o coração do Menino, não deixando espaço para a preocupação. O Pai e o Avô se acertariam. Francisco não sabia quando, mas tinha certeza que aquilo que ele tanto desejava aconteceria.

– Quer ouvir o que descobri sobre distribuição, metabolismo e excreção?

– Eu tenho uma ideia melhor!  

– É mesmo? E qual seria essa ideia melhor? – Provocou a Menina.

– Na verdade, é MUITO melhor! – O Menino, então, puxou o lençol de retalhos para cima e cobriu os dois por completo.

– AH! – Gritou a Menina em meio aos risos e aos beijos. 

 

REFERÊNCIAS

1.         Rang R, Ritter JM, Flower RJ, Henderson G. Rang & dale farmacologia: Elsevier Brasil; 2015.

2.         Katzung BG, Vanderah TW. Farmacologia básica e clínica: Artmed Editora; 2022.

3.         Golan D, Tashjian Junior AH, Armstrong EJ, Armstrong AW. Princípios de farmacologia: a base fisiopatológica da farmacoterapia.  Princípios de farmacologia: a base fisiopatológica da farmacoterapia2009. p. xxiv, 952-xxiv, .

4. Sistema porta. Disponível em: <https://www.atlasdocorpohumano.com/p/imagem/sistema-cardiovascular/vasos-sanguineos/veias/sistema-porta/>  Acessado em 09 de Junho de 2024, às 18:12.

Comentários

Danielle disse…
Que conto lindo! Você estuda muito e sabe escrever muito bem! Parabéns!
Chaconerrilla disse…
Muito obrigada pelo feedback! preenche meu coração de alegria saber que você gostou. E, sim, eu gosto muito de estudar. Me deixa feliz!
Débora disse…
Ahhh, eu amei. Todo professor de farmacologia devia enviar esse conto aos seus alunos, ia ajudar muuuuuito na compreensão, por ser uma leitura tão leve e rica em conhecimento. Parabénsss!
Chaconerrilla disse…
Muito Obgd, Deborinha! Significa muito vindo de você!

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