“A Menina e o Sábio – O observador” O Sábio saiu de casa para caminhar. O mar era lindo àquela hora da manhã e a areia ainda não queimava os pés. Por isso, ele decidiu que molhar os pés era uma boa ideia para começar o dia. - Sabe, Doce Menina, me admira a beleza que tem o mar... – Começou o Sábio. A Menina ainda não chegara, mas ele sabia, ele sentia que ela viria. - É bem bonito mesmo. – A Menina respondeu, andando ao seu lado. O Sábio sorriu. – Você enxerga além? – Perguntou ela animada. O vento não puxava seus cabelos para longe da água, deixando-a triste. A Menina não poderia sentir o sal do mar em seus pés. Não poderia molhar sua roupa ou seus cabelos. Nem lavar o rosto. Ela imaginava como seria incrível sentir o sal incomodar os olhos. Era inexplicável como ela não sabia que sentiria saudade de certas coisas. – Nunca pensei que sentiria falta disso. – Falou a Menina para si mesma. O Sábio não escutou. Estava encantado com a imensidão do mar. – Você enxerga além? – Perg...
Alguns detalhes como a trajetória da chuva, o contraste das cores do céu e das árvores, o silêncio ensurdecedor e acolhedor de uma companhia sem palavras são destrinchados neste pequeno espaço. Comentários, poesias, lua e estrelas são bem-vindos aqui e no twitter @Chaconerrilla. Sejam bem-vindas(os)!